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1.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; dez. 2023. 430 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1524587

RESUMO

Este livro faz parte das comemorações dos 10 anos do Laboratório de História, Políticas Públicas e Saúde na Amazônia ­ LAHPSA, Instituto Leônidas e Maria Deane ­ ILMD/Fiocruz Amazônia. Fruto de uma escrita coletiva, feita a muitas mãos, vozes, palavras, rostos, sonhos, desejos, lágrimas e sorrisos que se fizeram presentes nesses 10 anos, mas que já vinham de antes e irão para depois. O nosso método, mais do que científico, é também do encontro. O que significa isso? Tem o sentido da amorosidade, da afetividade, dos diálogos, dos compartilhamentos com tantas pessoas e grupos que passaram e continuam passando-ficando nos grupos de debates, de pesquisa e de escritas. O encontro se faz em ato, é uma produção do momento, desde que a roda se forma e se faz prática. A conversa circula, a escuta faz parte dos dizeres e fazeres, quando colocamos em prática a dialogia que se encontra na diferença. LAHPSA poderia ser um adjetivo para se referir às atividades colaborativas, coletivas e compartilhadas. Isso é um desejo, muitas vezes alcançado, conquistado como parte constituinte do fazer científico, da pesquisa de campo, das escritas, das intervenções, invenções e articulações. Como fazer que o nosso "eu" não seja simplesmente um desejo que facilmente pode se transformar num egocentrismo, mas possa ser um eu polifônico e coletivo, sem perder a marca de cada pessoa. Afirmar o "eu" no coletivo é um exercício permanente, quiçá de uma vigilância epistêmica. Por isso, o desejo de afirmarmos adjetivamente o coletivo é porque faz parte de uma postura ético-política, de uma posição no mundo, uma postura diante do outrem.


Assuntos
Saúde Pública
2.
Interface (Botucatu, Online) ; 26: e220056, 2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1385954

RESUMO

Descrevemos como a organização do sistema de saúde é afetada pelas características da várzea amazônica. Elegemos uma região a oeste do estado do Amazonas que bem caracteriza esse cenário. Entrevistamos gestores de saúde e mapeamos os trajetos percorridos pelos usuários para acessar a rede sanitária. Municípios menores são extremamente dependentes da rede de serviço do polo regional e da capital estadual. O transporte de usuários, à exceção de emergências, é feito por via fluvial com maior tempo e maior custo em relação à via terrestre. O ciclo vazante-cheia também interfere no tempo, no custo e nos agravos prevalentes. Identificamos alguns pontos de tensão entre o instituído normativamente para conformação das regiões de saúde e a realidade regional. Promover saúde na Amazônia passa inevitavelmente pela adaptação e pela resiliência do sistema de saúde no diálogo com as características do território e dos fluxos dos usuários.(AU)


This article describes how the characteristics of the Amazon floodplain affect the organization of local health systems. We chose a region in the west of the state of Amazonas which is characteristic of this situation. We interviewed local health managers and mapped the routes taken by users to access health services. Smaller municipalities are extremely dependent on services in the regional hub and capital of the state. Patients, except emergency patients, are transported via waterways, resulting in longer travel times and higher costs than land routes. The seasonal flooding cycle also affects travel times, costs and prevalent health problems. We identified some points of tension between the rules and regulations governing the configuration of local health regions and the regional reality. Promoting health in the Amazon inevitably requires the health system to adapt and be resilient to local geographical characteristics and patient flows.(AU)


Describimos cómo la organización del sistema de salud se ve afectada por las características de la vega amazónica. Elegimos una región del oeste del Estado de Amazonas que caracteriza bien ese escenario. Entrevistamos a gestores de salud y mapeamos los trayectos recorridos por los usuarios para tener acceso a la red sanitaria. Los municipios menores son extremadamente dependientes de la red de servicio del polo regional y de la capital del estado. El transporte de usuarios, a no ser en casos de emergencia, se realiza por vía fluvial con mayor tiempo y costo con relación a la vía terrestre. El ciclo subida y bajada de las aguas también interfiere en el tiempo, costos y problemas prevalentes. Identificamos algunos puntos de tensión entre lo instituido normativamente para conformación de las regiones de salud y la realidad regional. La promoción de la salud en la Amazonia pasa inevitablemente por la adaptación y resiliencia del sistema de salud en el diálogo con las características del territorio y de los flujos de los usuarios.(AU)


Assuntos
Humanos , Sistema Único de Saúde , Serviços de Saúde Rural , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Brasil , Entrevista , Ecossistema Amazônico
3.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 20: e00333164, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1357486

RESUMO

Resumo O enfrentamento à Covid-19 suscitou a necessidade da formação em Saúde Mental para profissionais da saúde, educação, proteção social e lideranças comunitárias que atuam junto aos povos indígenas. Em seus cotidianos, essas comunidades já convivem com questões que impactam a saúde mental e a espiritual, mas o sofrimento psíquico ficou ainda mais evidenciado no contexto pandêmico. O curso 'Bem viver: Saúde Mental Indígena', voltado para mitigar o impacto psicossocial da Covid-19 nas populações indígenas da Amazônia brasileira, exigiu estratégias inovadoras ante o desafio de ensino remoto nesse contexto de conectividade limitada e isolamento territorial. Os desenhos pedagógico e operacional do curso priorizaram o diálogo intercultural na elaboração dos conteúdos com uso de diversas ferramentas de ensino para superar barreiras de conectividade e de entendimento da língua portuguesa no formato escrito. Apesar do desafio da produção coletiva e intercultural, dada a diversidade étnica, o curso foi um espaço de produção e trocas entre profissionais de diferentes áreas e lideranças comunitárias, sempre buscando um olhar ampliado sobre as práticas de cuidado, apoio psicossocial e valorizando as formas de atenção à saúde utilizadas pelas comunidades.


Abstract The confrontation with COVID-19 raised the need for training in Mental Health for health, education, social protection and community leaders who work with indigenous peoples. In their daily lives, these communities already live with issues that impact mental and spiritual health, but psychological distress was even more evident in the pandemic context. The 'Well Living: Indigenous Mental Health' course, aimed at mitigating the psychosocial impact of COVID-19 on indigenous populations in the Brazilian Amazon, required innovative strategies in the face of the challenge of remote learning in this context of limited connectivity and territorial isolation. The pedagogical and operational design of the course prioritized intercultural dialogue in the development of content using various teaching tools to overcome barriers to connectivity and understanding of the Portuguese language in written format. Despite the challenge of collective and intercultural production, given the ethnic diversity, the course was a space for production and exchanges between professionals from different areas and community leaders, always seeking a broader look at care practices, psychosocial support and valuing ways of health care used by communities.


Resumen La lucha contra el Covid-19 planteó la necesidad de promover la capacitación en Salud Mental para los profesionales de salud, educación, protección social y líderes comunitarios que trabajan con pueblos indígenas. En su vida diaria, estas comunidades ya conviven con problemas que impactan la salud mental y espiritual, pero el sufrimiento psíquico fue aún más evidente en el contexto de la pandemia. El curso 'Bien Vivir: Salud Mental Indígena', dirigido a mitigar el impacto psicosocial del Covid-19 en las poblaciones indígenas de la Amazonía brasileña, requirió estrategias innovadoras ante el desafío del aprendizaje remoto en un contexto de conectividad limitada y aislamiento territorial. El diseño pedagógico y operacional del curso priorizó el diálogo intercultural en el desarrollo de contenidos, utilizando diversas herramientas didácticas para superar las barreras a la conectividad y comprensión del idioma portugués en formato escrito. A pesar del desafío de la producción colectiva e intercultural, dada la diversidad étnica, el curso fue un espacio de producción e intercambio entre profesionales de diferentes áreas y líderes comunitarios, buscando siempre una mirada más amplia a las prácticas asistenciales, al apoyo psicosocial y de valoración de las formas de atención a la salud utilizadas por las comunidades.


Assuntos
Humanos , Povos Indígenas , COVID-19 , Saúde Mental , Educação a Distância
4.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20210505. 158 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348041

RESUMO

"Se me chamar só para dizer aos parentes que devem lavar as mãos e usar álcool em gel, eu não participo." "Vocês, brancos, só falam de desgraça. Queremos falar de vida, de alternativas." Essas são falas que carregam resistência, mas também esperança de que uma outra forma de produção de conhecimento e prática é possível. Foram ditas logo nos primeiros encontros por professores indígenas convidados a compor equipe para construção do curso Bem-Viver: Saúde Mental Indígena. A equipe contou com a participação de representantes de várias etnias junto com professores de diversos campo do conhecimento como psicologia, antropologia, medicina, ciências sociais e educação. Desse diálogo intercultural e interdisciplinar em um permanente exercício de compartilhamento de conhecimentos mas também de ignorâncias, trazemos nessa obra uma parte dessa produção e da experiência na elaboração do material escrito para formação de profissionais da saúde, educação, proteção social e lideranças comunitárias sobre Atenção Psicossocial em um contexto de enfrentamento da COVID-19 nos territórios indígenas na Amazônia Brasileira.


Assuntos
Saúde Pública , Prática Clínica Baseada em Evidências , Saúde Mental em Grupos Étnicos , Povos Indígenas , Disseminação de Informação
5.
Porto Alegre; Rede Unida; 20200528. 311 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348044

RESUMO

O livro, que aqui apresentamos, é formado por uma coletânea de textos com relatos das experiências, pesquisas e ações sobre o que é fazer Atenção Básica numa região tão singular como Amazônia. Essa Amazônia que se faz de várias amazônias: amazônia ribeirinha, amazônia urbana, amazônia indígena, amazônia de fronteira, amazônia quilombola. Assim, essas "amazônias" nos desafiam para abordagens inovadoras que podem e devem ser atendidas no cotidiano dos serviços de quem faz saúde no lugar. É nessas diferentes amazônias que temos as diferentes atenções básicas sendo colocadas na cena do cuidado.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Política Pública , Sistema Único de Saúde , Saúde Pública
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